Livro – O 8º Hábito da Eficácia à Grandeza

Um livro maravilho de Stephen Covey, O 8º Hábito da Eficiência à Grandeza, trata de acrescentar mais um hábito aos outros 7, trata-se de ver e dominar o poder de uma terceira dimensão que se junta aos 7 hábitos e atende o desafio da nova era do trabalhador do conhecimento.

Encontre a sua voz interior e inspire os outros a encontrarem a deles esse é o 8º hábito. É a voz do espírito humano, é a voz que também abrange a alma da organização que sobreviverá e prosperará e terá impacto profundo no futuro do mundo.

Voz é significado pessoal e único, que se revelam quando nos deparamos com nossos maiores desafios e nos coloca à altura deles. A voz é o nexo entre o talento (dons e pontos fortes naturais), a paixão (coisas que energizam, empolgam, motivam e inspiram), a necessidade (o que o mundo precisa e nos paga para ter) e a consciência (que diz dentro de nós o que é certo e nos impele a fazê-lo).

8. Comprometa-se. com o crescimento pessoal.

Quando nos engajamos num trabalho que usa nosso talento e alimenta nossa paixão, surge uma grande necessidade do mundo que nossa consciência nos chama a atender – ali está a nossa voz, o código de nossa alma.

Ao estudar e entrevistar alguns dos maiores líderes do mundo, o autor observou que seu senso de visão e voz em geral evolui lentamente, havendo exceções. Alguns podem ter uma visão repentina, mas geralmente a visão surge quando as pessoas sentem necessidades humanas e respondem à sua consciência tentando atendê-las, e assim repetidamente.

A dor – o problema – a solução

O sofrimento da força de trabalho é sentido pelas pessoas de qualquer nível da organização, nas famílias e na sociedade. A melhor, e muitas vezes única maneira de sair do sofrimento para uma solução duradoura é entender primeiramente o problema fundamental que causa a dor.

Boa parte do problema está em comportamentos que decorrem de um paradigma, incompleto e profundamente falho que mina o sentimento de valor das pessoas e inibe seus talentos e seu potencial. Portanto, a solução está numa quebra fundamental das velhas formas de pensar.

Para entender o problema central, precisamos observar em primeiro lugar o contexto histórico, as cinco eras da voz da civilização: a Era do Caçador e do Coletor, a Era Agrícola, a Era Industrial, a Era da Informação/Conhecimento e finalmente a Era da Sabedoria.

  • Era do Caçador e do Coletor: caçar ou coletar, usar instrumentos rudimentares para conseguir alimentação e sobreviver.
  • Era Agrícola: trabalhar a terra, plantar, cuidar da plantação e colher o alimento. Rendimento 50 vezes maior que o do caçador/coletor.
  • Era Industrial: construção de fábricas, especialização, linha de montagem. Produtividade 50 vezes maior que a do agricultor.
  • Era da Informação/Conhecimento: liberação do potencial criativo, nova disposição mental, alta qualificação. Produtividade 50 vezes 50 a da era industrial.
  • Era da Sabedoria: está por acontecer…

Vivemos na Era do Trabalhador do Conhecimento, mas operamos nossas organizações segundo o modelo controlador da Era Industrial, que suprime o desabrochar do potencial humano.

Os principais ativos e impulsionadores da prosperidade econômica da Era Industrial eram as máquinas e o capital – coisas. Era possível controlar e trocar trabalhadores manuais sem grande conseqüência, a oferta era maior que a demanda.

Muitas de nossas modernas práticas gerenciais vêm da Era Industrial, nos fazendo acreditar que é possível controlar e gerenciar pessoas, nos dando uma visão contábil que torna as pessoas despesas e as máquinas, ativos. As pessoas são postas na demonstração de lucros e perdas como uma despesa; os equipamentos entram no balancete como um investimento. Os gerentes de hoje ainda aplicam o modelo de controle da Era Industrial aos trabalhadores do conhecimento, gerenciando as pessoas como se fossem coisas.

Um forte e grande abraço

Damião Maximino

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