Livro – Os Mutantes

Os Mutantes

Os Mutantes – Uma nova humanidade para um novo milênio

No meio da confusão caótica da nossa época, está nascendo um novo ser humano, mulher e homem, mais equilibrado e mais capacitado para compreender e enfrentar os desafios da grande transformação que, como tudo indica já se iniciou. Ele é a primeira pessoa a se perguntar o que significa essa desordem e a se preocupar em encontrar respostas e soluções.

De que tipo de pessoa se trata? Quais as suas posturas ideológicas e religiosas? Quais os seus interesses, atitudes e hábitos? Que ser humano é esse? É bem possível que o leitor destas linhas já faça parte dessa nova rede invisível que une essas pessoas. Pode ser também que, saindo de uma crise existencial, ele esteja caminhando em direção a uma transformação que vai levá-lo a se alinhar com esse grupo de pessoas, sem que essa posição estimule a sua vaidade.

Pode ser também que, movido por simples curiosidade, o leitor, embora não tenha ainda sentido nada de especial em si mesmo, nem observado alguma mudança profunda no seu círculo de amizade ou de relações, se sinta tocado, em algum ponto de seu ser, pelo conteúdo da presente obra. Se isso acontecer, que seja bem-vindo ao rol desta nova humanidade.

O objeto da presente obra consiste em esboçar um retrato desta nova humanidade em pleno despertar. No fim do meu livro Lágrimas de compaixão, no qual contei a segunda parte de minha história e evolução pessoal, perguntei-me qual era a minha postura em relação às religiões pelas quais passara ou que estudara mais a fundo.

Veio-me de modo repentino uma resposta que me satisfez bastante: espiritualidade transreligiosa. Tudo se passou como se esse termo colocasse em relevo, de modo claro e lúcido, como eu estava me sentindo e me situando em matéria religiosa. Senti-me como um pintor que, delicadamente, dá o último retoque em seu quadro antes de nele apor a sua assinatura.

Passado algum tempo, dei-me conta de que eu não era o único que tinha adotado essa postura. Podem-se reunir sob esse título inúmeras pessoas que assumem uma atitude semelhante ou igual à minha, pouco importando se elas participam de uma religião organizada ou não, qualquer que seja sua preferência política ou classe social.

O que nos une, sejamos nós mulheres ou homens? O que faz com que, quando nos encontramos em reuniões sociais, congressos ou eventos casuais, nós nos reconheçamos rapidamente e entremos num intercâmbio de ideias e opiniões, sintonizando-nos como se sempre nos tivéssemos conhecido uns aos outros?

Um forte e grande abraço

Damião Maximino

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