A Equidade e a Justiça Social

Existe um equivoco quando determinamos igualdade para todos. Quando pensamos em igualdade para todos, colocamos as pessoas no mesmo patamar, o que não é verdade. Pois, nem todos são iguais, cada pessoa é uma individualidade, com suas necessidades e carências.

A igualdade é quando todos têm as mesmas condições, os mesmos tamanhos, a mesma raça, mesma cor e o mais interessante, as mesmas condições físicas e mentais. Desta forma, será correto determinar que a igualdade fosse para todos? Nem todos são iguais, existem pessoas altas, baixas, brancas, pretas, morenas, mestiças, gordas, magras, homens, mulheres entre outras categorias. Pois bem, “igualdade para todos” não é um termo apropriado para ser utilizado com os seres humanos.

O termo apropriado para ser usado na sociedade e respeitar as pessoas chama-se Equidade. A equidade são os direitos atrelados às situações favoráveis de cada um. Este conceito também revela o uso da imparcialidade para reconhecer o direito de cada um, usando a equivalência para se tornarem iguais. A equidade adapta a regra para um determinado caso específico, a fim de deixá-la mais justa.

A equidade estabelece uma melhor situação para atender as necessidades conforme as características intrínsecas de cada um, isto sim, é a igualdade para todos. Uma sociedade onde reinará a compreensão e respeito por todos. Desta forma, passamos a ter empatia com o outro, pois, se o outro está em condições desfavores, podemos ajudar dentro das condições que ele se apresenta.

Evidentemente, distribuir justiça não seria apenas oferecer a cada um o que é seu, pois o simples pensar dessa forma poderia nos levar a injustiças. Basta pensar no rico que, por ser rico, consegue mais benefícios através de sua riqueza, vivendo uma justiça mais alargada pelo poder econômico e não pelo mérito. A noção de Justiça deve estar pautada por uma síntese de valores sociais, capazes de orientar o quinhão que deve ser dado a cada um, e que é de direito.

Por fim, é preciso que tenhamos coragem para superar todas as desigualdades sociais impregnada na atual sociedade, e estabelecer outra sociedade, capaz de respeita os direitos e as necessidades dentro da capacidade e condições de pessoa inserida, não em uma sociedade, mais sim, em uma fraternidade humana.

Um forte e grande abraço

Damião Maximino

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